Porque é tempo de natal.
Passamos o ano em torno de comemorações. Recapitulações colectivas. Repetições necessárias porque a memória é curta, as vontades vão-se reformando e o imaginário colectivo não sobrevive sem inscrição. Vivemos uma terna alienação, visível, no uso de termos e na descrição dos factos; nos quais substimamos a evolução da sua aplicação e o contexto da descrição.
Editado por Midas , 12/26/2006 0 !
É sobre o natal e pronto.
Estava eu a pensar no que poderia ser um bom tema para alinhar umas quantas palavras, no dia de hoje, quando se acercou do pensamento, em jeito de conclusão, uma ideia telegráfica: o natal monopolizava e esgota todo e qualquer espaço de discussão.
Editado por Midas , 12/25/2006 0 !
Olha! É natal.
Será por isto que se diz que o natal é sempre que o homem quer?
Editado por Midas , 12/23/2006 0 !
Só é amanhã! E se repartíssemos o espírito natalício e o saboreássemos hoje.
Mexidos de Mel
1 litro de água /1 colher de sopa de manteiga / 1 cálice de vinho do Porto / a casca de meio limão / 2 paus de canela / 2,5 dl de mel (minhoto) / 250 g de açúcar / 1 pitada de sal / 50 g de pinhões / 50 g de nozes / 50 g de passas de uva sem grainhas / 200 g de pão cacete duro.
Confecção:
Leva-se a água ao lume com todos os ingredientes atrás referidos com a excepção dos frutos e do pão.
Depois, deixa-se ferver durante 15 minutos, e juntam-se então os frutos, devendo as nozes ser picadas bastante grosseiramente. Deixa-se ferver durante mais 15 minutos.
Entretanto, tem-se cortado o pão em fatias finíssimas. Escalda-se o pão com água a ferver, mas apenas a necessária para do pão se obter uma massa, esmagando-a.
Junta-se um pouco da calda anterior a esta massa, dissolvendo-a e misturando-se tudo.
Deixa-se ferver um pouco para apurar e obter um preparado bem homogéneo e sem grumos.
Serve-se em travessa.
Editado por Midas , 12/23/2006 20 !
Four Tet
my angel rocks back and forth (rounds, 2003)
a joy (everything ecstatic, 2005)
Editado por Midas , 12/22/2006 0 !
Momento natalício.
Porque não nos esquecemos do que é verdadeiramente importante.
Editado por Midas , 12/18/2006 2 !
Quando se apresenta um problema que não beneficia o sistema troca-se a solução por uma qualquer especulação.
Editado por Midas , 12/17/2006 0 !
Escreve qualquer coisa.
...?
Achas que é sustentável esta amálgama de conteúdos? Sem texto!
…hum!!!
Editado por Midas , 12/12/2006 0 !
Alerta.
Antecipadamente informado das dificuldades que iria encontrar para conseguir viajar entre as duas maiores cidades do país, decidi enfrentar o dilúvio e dirigi-me para a estação do Oriente.
Podia-me confirmar se a linha do norte continua cortada?
Confirmo.
E quando será restabelecida?
Está suspensa.
Qual é a probabilidade de reabrir ainda hoje?
Está suspensa (retorquiu
Pois… e agora qual é a alternativa… autocarros!!! Vamos lá comprar um bilhete…
Ahhhhh!!! Apenas vos digo que já vi mercados melhor organizados. Por momentos pensei que Lisboa se ia afundar (não foi um desejo apenas uma visão), tal era o desespero das almas que por ali flutuavam.
Queria um bilhete para o Porto.
Só às nove.
Pode ser…e lá passaram mais alguns minutos de confusão até ter direito à minha garantia de evasão.
Aqui tem o seu bilhete, vá depressa, teve sorte porque ainda vai nos das sete.
Nos das sete! Bom (faltavam vinte cinco para as oito).
Chegado à paragem o cenário de entrada no autocarro tinha algumas semelhanças com o de saída do Titanic.
E foi assim que tudo sucedeu, lá deixei Lisboa no das sete quando passavam cinco das oito.
Editado por Midas , 11/25/2006 3 !
Diálogos de Vanguarda
A exposição que está patente na Fundação Calouste Gulbenkian, dedicada a Amadeu de Souza Cardoso, assume-se como uma excelente oportunidade, não só, de conhecer boa parte da obra de um nome maior do modernismo português, mas também de perceber as relações artísticas do autor; processo essencial para compreender a sua dimensão vanguardista.
A não perder.
Editado por Midas , 11/25/2006 2 !
É tarde, nem sei o quanto. Por terras tropicais a chuva é rara e quando se revela assume-se copiosa não permitindo nem sono nem sonho.
No final de mais uma volta questiono-me… sentido ou vontade? Se tivesses de escolher por qual optavas? E sem hesitar elegi a vontade (as fracções de tempo onde a escolha se processa assente em certezas dubitáveis, fruto de um “empirismo aparente”, rapidamente se desmoronam em falácias indisfarçáveis).
Na fracção seguinte hesitei, apeteceu-me, soa-me melhor prazer.
Editado por Midas , 11/25/2006 0 !
O que queres fazer?
Não sei.
Decide qualquer coisa!
O quê?
Não sei.
Editado por Midas , 11/16/2006 1 !
acordar, acordar, comer, ler, olhar, escrever, comer, beber, adormecer, adormecer, adormecer, acordar…
acontecer.
Editado por Midas , 11/16/2006 0 !
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Editado por Midas , 11/14/2006 1 !
alma: o vão do cano da espingarda ou do canhão; pedaço de madeira entre a sola e a palmilha;
Editado por Midas , 11/12/2006 0 !
Regressei, correu bem.
Um sincero agradecimento para os que contribuíram e apoiaram a formalização e apresentação desta ideia.
Agora temos de discutir as próximas.
Prossigamos…
Editado por Midas , 11/11/2006 2 !
Bianca
Ou a Branca de Neve e os Sete Anões.
Diz-se que lá estiveram...em simultâneo
5 de Novembro de 2006 (07:15)
Editado por Sileno , 11/06/2006 1 !
Convictions and sentences in the trial of Saddam Hussein
Saddam Hussein condenado à morte por enforcamento.
Editado por Sileno , 11/06/2006 0 !
Sondagem
Editado por Sileno , 11/03/2006 2 !
Circula por aí o boato, que para alguns não é mais do que uma mera atoarda e que para muitos representa um verdadeiro rumor, de que será esta a maior personagem portuguesa de todos os tempos e dimensões.
Editado por Midas , 10/25/2006 4 !
Vamos controlar, com medidas enérgicas, a epidemia que está a comprometer o presente dos jovens na nossa sociedade e o futuro de uma saudável democracia.
Editado por Midas , 10/25/2006 0 !
diário do azar
O que estás a fazer?
Estou nas apostas.
Boa, e já ganhas?
Não, estou à espera da vitória do Newcastle.
Mas hoje vais ganhar dinheiro?
Não… o Livorno perdeu e o Montevideo vai empatar.
Editado por Midas , 10/19/2006 0 !
(Excerto de uma carta enviada pelo Governador Civil do Porto ao Ministro do Interior no ano de 1942)
“ É minha impressão, desde há muito, que o Estado, tendo adoptado meios de defesa contra os seus serventuários que o hostilizam, e tendo sobretudo procurado evitar que novos serventuários, dotados de igual mentalidade, invadam quadros do funcionalismo, ainda não curou de resolver o mesmo problema no que respeita aos quadros dos organismos corporativos, que aliás, pelo alcance das suas funções económicas, podem causar iguais, senão maiores prejuízos à boa ordem politica e social.
Não pode mais o modesto empregado ser nomeado para uma repartição publica sem previa averiguação da sua identidade politica, mas não se faz averiguação alguma sobre a admissão de funcionários desses organismos corporativos; e eu vi terem-se dado casos de nomeação, para esses organismos, até de funcionários que antes haviam sido demitidos de cargos públicos. Os dirigentes dêsses organismos são nomeados sem averiguação alguma relativa à sua idoneidade politica, e por sua vez, fazem livremente as nomeações de funcionários e empregados. (…)
E poderia aproveitar-se o ensejo para regular a forma de verificação da idoneidade (visto haver critérios muito divergentes) exigindo-se, por exemplo para todas as nomeações, o parecer do Governador Civil do respectivo distrito, que ouviria sempre a P.V.D.E. e poderia também ouvir a União Nacional.
Creio que assim se estabeleceriam, tanto quanto possível, meios eficazes de defesa, prestigiando-se ao mesmo tempo as entidades e órgãos que teem atribuições de natureza politica.”
Editado por Midas , 10/14/2006 3 !
Choque na Despesa Pública: a caminho da extinção.
Entretanto lá vamos caminhando aturdidos pelo ruído. Por um ruído benéfico para as contas públicas, um ruído que é aquilo que não parece... Constante. Que ajuda a preencher os dias e vai sendo provocado pela utilização do verbo reformar.
Lançam-se umas quantas medidas avulsas para encher jornais, fazer opinião, criar uns quantos consensos em questões que pouco ou nada alteram o rumo político, económico e social do país. Bem, no fundo andamos todos entretidos com a suposta ideia de mudança, que no essencial não é mais do que uma forma ardilosa, usada pelo governo que lidera o Estado e a Nação, para reduzir a despesa sem ser acusado de se demitir das suas responsabilidades. Porque reformar também é uma responsabilidade do Estado.
Editado por Midas , 10/12/2006 0 !
Por aqui! O que andas a fazer?
Fui ao cinema.
Yah… O que foste ver?
Um filme de acção.
Quem eram os protagonistas?
Não me lembro.
E gostaste?
Gostei.
Editado por Midas , 10/08/2006 0 !
Desleixo e conivência
...numa “estória” que foi contada mais ou menos assim:
Mas, senhora doutora, eu agora não posso.
Não pode! Porquê?
Porque tenho outras coisas para fazer, outro trabalho. Agora só lá pró fim do mês…
Nem pense nisso. A sua baixa já devia ter terminado há muito tempo.
Mas repare: eu não posso voltar há empresa e pedir férias, não mas vão dar. Só mais 15 dias...
Vou-lhe dar 10… depois volta ao trabalho.
Dava-me jeito mais alguns dias, mas se é assim… está bem.
Editado por Midas , 10/07/2006 1 !