The Handsome Furs, Plague Park, 2007.





What we Had [mp3]

myspace

Tunng, Good Arrows, 2007.







Bricks
[mp3]

XVI

Falácia do rentável.

«ao serviço da falácia o pensar unificado na redoma do rentável é pensar manipulado enterrado o machado de guerra sob o peso da algoz propaganda dão-se loas a quem nos encerra na servil condição de demanda como a negra escuridão que sonega o existente muita luz torna indistinto o que está bem evidente .»

O arroz de quinze já era. Queremos é tudo o que tem aloé vera.

Num passado recente o político que cavava o infortúnio precisava de atravessar um deserto para regressar às lides politico-partidárias. Por estes dias o politico engenhoso mais não tem do que dar uma volta pela serra de Sintra, ou aproximar-se do sopé do Marão, para que a importância dos actos praticados se relativize. Aparentemente ausentes, mas longe de serem esquecidos.
Na realidade não estão, nem se vendem, ausentes. Os capatazes dizem que andam absorvidos por novos desafios, projectos e blá, blá, blá… para que pareçam empenhados no inevitável e desinteressados daquilo que mais desejam.
Isto para dizer que a sociedade em que vivemos parece cada vez mais permissiva ao erro que deriva da incompetência, da negligencia, de quem serve, ou se serve, da causa publica. Um país que teima em permanecer amnésico de ideias (caso existam não parecem ser alvo de divulgação), num presente enterrado em consumos, na loucura do spread e no saco de compras do vizinho que vai cheio de aloé vera. Tudo o que está para lá do ambicioso umbigo não é alvo de atenção. A visão castrada não lê conjuntos, não observa ciclos. Vivos, perdidos em movimentos de cor, na agitação das rotinas.
Talvez nos desejemos, permitamos, assim.
Para os milhões de cenários individuais são criados, forjados, líderes políticos, que vão e vêm com as suas mascaras de múltiplas cores. Embora cada vez mais visíveis no parecer permanecem imprecisos nas intenções.
È nestas alturas que vale a pena recordar a canção: «O que importa é saber onde raio se oculta o poder.»

Porreiro…[a Murganheira é mesmo fixe] pá.

Já temos tratado. Bom! Aguardemos ansiosamente pelo referendo irlandês. Único! Por cá, debitam-se vivas ao tratado de Lisboa. De Lisboa! Por cá… parece que os políticos da velha Europa decidiram, emendaram, a origem das maleitas que condicionavam o visionado progresso. Debelaram? Não se fala de constituição. Fala-se… de um tratado, harmonioso, a celebrar entre os parceiros políticos da União. E assim se pretende convergir. Ou…será antes uma conversão? Agora só temos de esperar, pacientemente, pelas novas que mais cedo ou mais tarde vão surgir nos actos de milhões que compõem a União.

Film School, Go Down Together, [mp3],

lançado, algures, no mês passado.
myspace

The Most Serene Republic, Stay Ups [mp3],

16/10/07.

myspace

Coisas dissociáveis:

não é pela letra mas sim pelo ritmo.


XV

Beirut, A Sunday Smile,[mp3],
07/10/07.

False-color view of Enceladus

Hoje, quando resolvi fazer a revista de imprensa, consegui dar mais uns passos para a manutenção de um ritmo convergente ao afastamento das leituras de imprensa.
Não me vou repetir, porque não nos quero cansar, com a ausência de factos, com as opiniões de gente de quem nada se sabe e de quem se percebe o desempenho de uma função nada informativa (num sentido noticioso e esclarecedor), muito menos vos quero maçar com os recorrentes e inquietantes sensacionalismos.
Quero-vos antes falar do resto, do que está para além daquilo que não nos interessa. Dizer-vos que se nota a falta de gente competente na arte da escrita jornalística, confiável num sentido profissional, quando é chegado o momento de praticar o acto aparentemente vulgar de folhear, ou linkar, um jornal. Porque se o que realmente interessa é construir um mundo mental, para distorções bastam as inerentes à nossa interpretação. Dispensamos que outros, mandados por outros, nos digam o que devemos dizer, embora façam parecer que do acto de pensar, de que à muito nos tentam livrar, nada ficou por dizer.
Porque haveríamos de pensar se temos alguém que o faça por nós? Se existem as máquinas X, Y e Z, que nos fazerem ganhar tempo para aquilo que realmente interessa porque haveríamos de querer comprar noticias que nos obrigassem a pensar? Esse é o trabalho do jornalista. Pensar para escrever sobre factos. Esqueçam as ideias de transmissão de informação. Desejam-nos puros na retransmissão de ruído. E nós cumprimos. Julgam-nos felizes no exercício de reproduzir os fazedores de opinião. E nós gostamos. Somos serventes de capatazes julgando ser capatazes de serventes. E nós acreditamos.

A imagem "http://valter.paginas.sapo.pt/Fireworks2.jpg" não pode ser mostrada, porque contém erros.

Foto: Desconhecesse o autor.

Não existe qualquer motivo para comemoração. A ideia consiste apenas em variar a origem e efeitos da luz.

Lyonel Feininger, Storm Brewing, 1939.

Uma espécie de folgança.

Indique, com desprezo q.b., qual dos casos lhe provoca maior dormência mental:

A…….[X]

B…….[X]

C….…[X]

D…….[X]

Caso este post não seja digno de consideração apenas nos resta sugerir a exploração das cibermoradas que se encontrarem mais próximas.

Faz frio. Cinza-chuva a tocar os telhados.
Podemos premunir, mas não é vontade.
Nem as folhas caem nem o céu melhora.

Saturno

Também não se afigura grande destino.

Einstuerzende Neubauten, Alles Wieder Offen

...para que se desenhem percursos de descoberta.

Congitação:

Se já fui, se sou, não o fui, nem o serei, sozinho.

Antoni Tàpies, Cartography, 1976.

E foi em noite de Outono, mais do que distraído, que fiquei a saber que o álbum mais aguardado está a poucos dias de chegar.

Indagação: desistir.

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