No seguimento da habilidade de fazer dos The New Pornographers o pretexto para falar e ouvir Swan Lake, pretende-se, agora, criar a ideia de que o tema central são os The Good the Bad and the Queen quando na verdade o desejo é relembrar Blur.
Que Damon Albarn nunca andou perdido na indústria musical ninguém terá dúvidas e que nessa mesma industria os Blur sem Graham Cox não mais voltaram a ser uma banda de roturas, também não deverá ser ideia merecedora de grande contestação.
Ora isto para dizer que The Good the Bad and the Queen, que lançaram o primeiro trabalho, homónimo, neste ano de 2007, são uma continuação da espinha dorsal criativa de Damon Albarn, os Blur, e onde tenta, num projecto com intervenientes galácticos, disfarçar a curva descendente de uma carreira que, de um ponto de vista criativo, se vem eclipsando desde o lançamento do álbum experimental 13 (1999), obra maior, onde reforçou a qualidade musical e a versatilidade estética, que o conduziram aos escaparates alternativos, num percurso apenas possível pelo trabalho conjunto do quarteto. [1]
Desse período ficam as memórias, do presente a certeza de que o quarteto, desfeito em 2002, já se vai encontrando para desfrutar dos prazeres dos lanches Londrinos e que o futuro dos The Good the Bad and the Queen deverá passar pela feitura da sua curta história.
De relevante permanecem os Blur:
Popscene [mp3]
Tender [mp3]
Out of time [mp3]
[1] E ainda temos os Gorillaz. Independentemente de ser um ponto a favor da versatilidade de Damon Albarn não é um ponto alto de criatividade. Muito show off e pouca musica…
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