Dan Flavin

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Prolegómenos.

Queria navegar mas não vejo o mar. Pensei procura-lo. Talvez me encontre.
Sonhei um pesadelo e não desejo este trabalho. Amo a arte. A tarefa já não transpira vontade. O desejo é além. Talvez na noite que eu entranho em dia. Gostava de. Gosto.
Enraízam-se as palavras dos percursos. Longe dos desejos.
Amanhã haverá sol. Será como o de hoje? Absorvido em vestes que ocultam um pálido acre! Gritar-lhe-ie.

É já ali,

mas só se depois do sol se pôr.

Mensagem para um novo dia:

desejo-te.

Acordado entre os adormecidos...


...porque a lucidez pode ser o fim... ou quem sabe o começo...

Quando o poço não tem fundo acontecem destas coisas.

Não havia criado expectativas, mas estava longe de desejar, este, nada.
Nem uma, uma que seja, para descongestionar.
Lamentavelmente mau.

Há músicos que nunca deixam de fazer canções para teenegers. Há músicos que não evoluem. Uns quantos prometem mudar, inovar, a cada novo álbum (coisa que nunca acontece). Existem, ainda, aqueles que vivem, exclusivamente, de sucessos passados. Mas raros são os que conseguem ser tudo isto com um ar de génio.

De momento apenas e só cansaço.
Uma espiral não é um círculo.
Amanhã apura-se a vontade e redobra-se o empenho.

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Editors, An end has a start, 2007.

Calla

Strength in Numbers, 2007.

Sylvia's Song [mp3]

Rise [mp3]

Simone [mp3]



Collisions, 2005.

Swagger [mp3]


Scravengers, 2001.

Fireflies [mp3]

VENDE-SE

Quadros por pintar;
Pedras por esculpir;
Livros por escrever; e
100 minutos de felicidade.

Bom preço

Percursos.











Saudade de um desejo.

Não tenho nada para dizer.

sileno.

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Queimado no fogo do imutável nada.
A partir de agora, para sempre, eternamente nada.
Eternamente minha.




Mark Rothko, Four Darks on Red.



cor,


forma,


noite,


do porvir.


Erwin Olaf

A saudade do que há-de vir









Spencer Finch







Se enlouquecer desejo compreensão.

Extingam-se os prazos.

...and now something completely different...

Sea Wolf

[...ainda é, quase, novidade.]

you are a wolf
[mp3]


myspace

precário, difícil; incerto; delicado

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Deitaras-me fora também, para que não sentisse a vergonha de permanecer.

Fazedor de chuva de caracteres.

* Sobre a foto nada sei.


Ausência de sentir o que libertas de ti. *

* O resto são teorias que não acicatam devir.

Presente na vontade de ser.

declaração:

Namibe *

Um dia, tão próximo quanto possível, visitarei o deserto do Namibe e as suas baias. **


Tombua




* Desconheço o autor da foto, mas se ele souber quem é deixou-lhe, desde já, os meus agradecimentos pela representação.
** Para um apreciar mais cuidado deve-se percorrer o sudoeste de Angola no google earth - poderá ser um tempo mais bem empregue do que ir a banhos ao Castelo do Queijo ou a Caxias - digo eu.







Masato Nakamura












Se te conhecesse chegar-te-ia ao coração.







Se soubesse fazia. Se tivesse, o não ideal, crescia. Cresço. A independência também é um limite. Gosto de partilhar. Crescer é partilhar. Persistir é o caminho perante opções. Sentir é a melhor das soluções.
Vejo pouca televisão, sou céptico em relação ao meio*, mas na madrugada de ontem ouvi alguém dizer:

Não há corpo sem comunicação.
Não há alma sem corpo.

Estava sem tabaco. O amigo deixou-me cigarros. Vou fumar.


*Num tempo que quase esqueci um amigo passou-me a mensagem:
A televisão é a chupeta do povo.

Mais uma horas e volto a escrever, volto a sentir o cheiro do papel antigo, a olhar as imagens esquecidas por entre folhas repletas de escritos, a sentir a obra a crescer e a lembrar o que falta findar, a riscar o escrito e a pensar no que ficou por dizer.
Movimentos entre o dever, a vontade e o fazer.

VII