As coisas acontecem, sucedem e a gente aproveita ou não. Há um jogo de meninos que, em Portugal, se chama cama de gato (...) eu acho que na vida o que há, é um jogo perpétuo de crianças com a cama de gato, que a vida vem de vez em quando e apresenta-nos o problema, olhamos e vemos como havemos de tirar, depois metemos os dedos, fazemos assim e sai outra coisa. È que toda a nossa habilidade é tornar a ser crianças para ver como é que sai a cama de gato. Agostinho da Silva
4 comentários:
Desculpe que lhe diga:
se não tinha expectativas seria preferível afogar-se. Quem é que pode viver sem expectativas!?...
Apesar de não ser uma frase autobiográfica ou com pretensões a isso, confesso que eu, pessoalmente, odeio ter expectativas.
Adoro surpresas (preferencialmente, boas surpresas - que, curiosamente, acontecem frequentemente)
Uma questão linguística, parece-me...ter preferencia no que concerne à surpresa, desejando-a boa, é, parece-me, uma expectativa.
Não posso concordar, pelo menos do ponto de vista a partir do qual encaro a questão.
Quando muito, terei expectativa de que algumas surpresas sejam boas...isso é verdade.
Mas continuo a considerar que a desilusão é sempre consequência da existência de uma expectativa...
Saber se é possível viver sem expectativas...julgo que não.
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