As coisas acontecem, sucedem e a gente aproveita ou não. Há um jogo de meninos que, em Portugal, se chama cama de gato (...) eu acho que na vida o que há, é um jogo perpétuo de crianças com a cama de gato, que a vida vem de vez em quando e apresenta-nos o problema, olhamos e vemos como havemos de tirar, depois metemos os dedos, fazemos assim e sai outra coisa. È que toda a nossa habilidade é tornar a ser crianças para ver como é que sai a cama de gato. Agostinho da Silva
Difícil é alcançar a simplicidade das coisas.
Na verdade é essa a luta, a finalidade, deve ser.
Cientes de um percurso indistinto, em formas e conteúdos, só na definição de objectivos obtemos o alento necessário para persistir.
Será assim tão fácil?
Kazuya Akimoto
Editado por Midas , 2/15/2006
1 comentário:
Fácil faz parte da armadilha. É aquilo a que poderíamos chamar de isco neste breve post. Apenas foi colocado o adjectivo fácil para provocar o conflito com o simples. O primeiro ocorre normalmente, sem esforço, é vulgar, todos o atingem, não representa mais valia. O segundo é o oposto. Não acredito que atingir a simplicidade das coisas seja “fácil”, pode ocorrer de forma inesperada mas nunca de forma fácil.
Porque é difícil identificar e construir o simples?
Talvez porque somos demasiado imaturos para lidar com a simplicidade.
Causas: falta de conhecimento, experiência, dois exemplos fundamentais para sermos capazes de distinguir o essencial do acessório, e que a um primeiro olhar parecem indistintos.
Gostava de ser capaz de solucionar de uma forma simples.
Um dia será assim.
Não é uma esperança…é uma convicção.
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