Vá-se lá entender…
Vá-se lá entender o que se teoriza, sem pestanejar, sem espaço a contraditório. Porque esse espaço, também, deve ser salvaguardado por quem teoriza.
Distorções de interpretações e sei lá mais o quê. Por vezes, fico espantado com o que, supostamente, construo mesmo não sabendo, na intenção, que o construí. Pena é que esse espanto, que deriva da suposta construção, da espécie de interpretação, nada traga de positivo.
Limitações de formação.
Razão tem o Agostinho « […] toda a nossa habilidade é tornar a ser crianças para ver como é que sai a cama de gato.»

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21/11/07.

[Não se nega, nos parágrafos anteriores, a aptidão individual para interpretar, reinterpretar ou reinventar o observado, de forma singular. A crítica vai no sentido de achar, por exemplo, que o observado, ou pensado, por mim não é passível de ser interpretado da mesma forma por terceiros (nem o semelhante é igual). Também se critica, em casos de duvida, a tendência para um negativismo interpretativo que não me merece mais comentários.
É a minha perspectiva, singular, acerca do observado, dependente da minha experiência e passível de critica.
]

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22/11/07.
Longe de preciosismos e para que não se desenvolva um processo de masturbação intelectual, dou por concluída a adição de palavras a este já extenso conjunto de frases. Mas não deixo de me abster de o intitular para, que acerca dele, não diminuam as probabilidades, criativas, de teorizar.

2 comentários:

r disse...

Tens razão amigo cibernauta. O Agostinho e tu.


Vou perguntar bem devagarinho:

- temos tese (Ai!)?

Midas disse...

Ainda não. Corrige-se, acrescenta-se, preparam-se alguns pormenores, uns quantos ainda estão por pensar. Com atraso, em relação aos prazos inicialmente estipulados, mas a caminho da conclusão (a propriamente dita ainda está por fazer).
Na urgência de terminar para fazer outras coisas.