sou uma folha numa resma de papel
As coisas acontecem, sucedem e a gente aproveita ou não. Há um jogo de meninos que, em Portugal, se chama cama de gato (...) eu acho que na vida o que há, é um jogo perpétuo de crianças com a cama de gato, que a vida vem de vez em quando e apresenta-nos o problema, olhamos e vemos como havemos de tirar, depois metemos os dedos, fazemos assim e sai outra coisa. È que toda a nossa habilidade é tornar a ser crianças para ver como é que sai a cama de gato. Agostinho da Silva
4 comentários:
Midas
cuida-te.
ainda alguém pega em ti e começa a escrever-te...depois chega a mulher da limpeza, vê uma folha cheia de gatafunhos e deita fora.
lol
(sou uma folha numa resma de papel reciclado...é melhor)
Rosa, então! Esta folha faz parte de uma resma que está escrita. É parte de um todo.
Quanto ao por ti descrito ciclo de vida da folha de papel apraz-me dizer que é imaginativo, mas pouco prestigiante: «…folha cheia de gatafunhos…». Hum…!!!
A versão de gozo reciclado, amigo do ambiente, também não foi fonte para grande inspiração. De folha gatafunhada transformava-me em quê? Cartaz de campanha eleitoral! Folheto do Minipreço!! Folha de teste ou de livro de ponto!!!
Com cenários destes terei mesmo de me cuidar.
Uma resma já escrita?
Representações (como diz o outro...)... nunca penso numa resma como algo já escrito.
amigo cibernauta há gatafunhos e gatafunhos e não me fales em livros de ponto ... a fábrica encerrou essa parte.
a resma de papel é que seria reciclada. papel reciclado é mais bonito e amigo do ambiente.
Representação da representação...!
Não vou discutir a resma porque ficaríamos por aqui a esgrimir argumentos entre a comercialização de papel em branco, copiado, manuscrito e não sei mais o quê.
De gatafunhos nada sei, quanto mais distingui-los. Em relação aos livros de pontos foi só um exemplo, feliz por sinal[ :) ], mas a minha cara amiga cibernauta assim não entendeu. Demonstrou pouca sensibilidade para os exemplos retirados das manufacturas do conhecimento. Um lamento…
Se a minha cara amiga cibernauta considera o papel reciclado «bonito e amigo do ambiente» fique sabendo que nada tenho a contrapor. Só acho que ser um papel que anda de mão em mão e que depois é reciclado, mão em mão, reciclado, mão em mão, reciclado … não é grande propósito.
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