Afastava-se. O sol inundava-lhe, agora, todo o corpo. Formigava de emoção. Nem ansiedade, nem abandono, nem felicidade, nem transtorno, nada sentia que fosse para além daquele instante.
As coisas acontecem, sucedem e a gente aproveita ou não. Há um jogo de meninos que, em Portugal, se chama cama de gato (...) eu acho que na vida o que há, é um jogo perpétuo de crianças com a cama de gato, que a vida vem de vez em quando e apresenta-nos o problema, olhamos e vemos como havemos de tirar, depois metemos os dedos, fazemos assim e sai outra coisa. È que toda a nossa habilidade é tornar a ser crianças para ver como é que sai a cama de gato. Agostinho da Silva
Afastava-se. O sol inundava-lhe, agora, todo o corpo. Formigava de emoção. Nem ansiedade, nem abandono, nem felicidade, nem transtorno, nada sentia que fosse para além daquele instante.
Editado por Sileno , 6/15/2007
2 comentários:
Gostava de ter escrito isto.
Gostava mesmo.
Seja, então, também teu este escrito.
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