Uma esmola para quem não se penitencia*
O bom não seria passar a vida a escrever. Por vezes transforma-se numa estopada que deriva em dormência. Porque as personagens do passado, que alguém deseja que se considerem como vivas e absolutamente reais, também se fartam de ser enumeradas. Porque não gostam que, acerca delas, narrem histórias sucessivamente diferentes. Nesses momentos silenciam-se e não alvitraram as melhores histórias. Ficando assim o autor sem o devido acesso à competência de escrita. E nada pode ser mais ultrajante do que a falta de competência. Seja lá em que raio for.
Interessante seria o bom conciliar-se, ou reconciliar-se, com o óptimo e que em conjunto fizessem com que o mapa astral me incrimina-se com o euromilhões. Ou não!
Sim, porque na vida de um euromilionário a escrita não oferece momentos de aborrecimento. Porque um euromilionário tem tv cabo e coisas…
Pois é!!!
Se estiver farto de zappar pode sempre fazer coisas, porque é euromilionário.
Mas se surgir o cibermilionário!!! Terá ele super poderes que lhe permitam o upgrade da essência? Pronto a caminhar em direcção ao autómato, por enquanto fantoche.
O melhor mesmo seria escrever algo diferente, distinto, com uma grande percentagem de variação em relação à média.
Mas hoje não é, nem amanhã será, possível.
* Dos muitos contra-sensos que já escrevi jamais enformei algum que fosse tão merecedor de generosa repulsa.
Advertência: Para aqueles que são metódicos e começam por ler o que deve ser lido aconselha-se que avancem sem hesitar para o post seguinte.
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