Enquanto narra construções passadas, fruto de uma criação presente, edifica personagens futuras que garantem a perpetuação do monólogo.
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As coisas acontecem, sucedem e a gente aproveita ou não. Há um jogo de meninos que, em Portugal, se chama cama de gato (...) eu acho que na vida o que há, é um jogo perpétuo de crianças com a cama de gato, que a vida vem de vez em quando e apresenta-nos o problema, olhamos e vemos como havemos de tirar, depois metemos os dedos, fazemos assim e sai outra coisa. È que toda a nossa habilidade é tornar a ser crianças para ver como é que sai a cama de gato. Agostinho da Silva
3 comentários:
Porra... já pareces um daqueles estruturalistas franceses...
Olha que eu concebo habilidade individual de acção. Não me concebo próximo de uma visão determinista.
Não me digas que de seguida me vais considerar gongórico!!!
Pois. Não me refiro ao conteúdo, refiro-me à forma. Não é que seja muito complexo, eu é que não chego lá... limitações...
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