A cada dia que passa custa mais aceitar conflitos como aquele a que assistimos neste momento entre o Líbano e Israel, ou se preferirem, entre o Hezbollah e Israel.
O tempo e o conhecimento vão deixando pouco espaço para compreender as razões que conduzem ao gerar de tanto sofrimento, principalmente o daqueles que são envolvidos no conflito e que dele não podem fugir.
A revolta é cada vez maior, porque não dizer raiva. Estou farto de políticos corruptos que forçam banhos de sangue apenas para se poderem afirmar, dentro do género primus inter pares. Farto dos que são proclamados, ou se auto-proclamam, enviados de um ser maior que lhes incumbe, ou permite, a tarefa de torturar, matar, massacrar até saciar. Farto de políticos que apenas existem para provar uma qualquer evolução de um outro Despotismo Esclarecido em pleno século XXI. Farto de ver o deserto da guerra e o das ideias. Farto de olhar para o tempo em que vivo e não encontrar um legado substancialmente digno das gerações futuras, que lhes permitam acreditar que é possível, que vale a pena, construir algo melhor.

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