Mudam-se os tempos, mudam-se as terminologias.
Depois de todos estes anos de promessas por concretizar a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), constituída sob o manto da aproximação cultural entre países “irmãos”, agoniza em termos poucos dignos tal é a falta de acção que a caracteriza.
Mas para combater esta inquietação diplomática eis que surge um grupo de trabalho composto por Angola, Moçambique e Portugal, com vista à criação da Assembleia Interparlamentar da Comunidade de Países de Língua Portuguesa. Qualquer coisa a que aplicam a terminologia popular de Parlamento da Lusofonia.
Pois, não se trata senão de mais uma tentativa de reanimar um corpo que há muito se tornou cadáver. Na verdade nunca passou de um nado morto. Enquanto a vontade politica não existir (porque faltam os projectos económicos), desiludam-se todos os que julgam que parte do mito identitário do Estado Novo pode reaparecer mas, com uma nova roupagem… vários estados independentes, a mesma língua e novas afinidades culturais (não esquecendo as de sempre).
A necessidade de uma organização com os pressupostos da CPLP é incontestável mas, ninguém consegue dar um passo com o mínimo de consistência para afirmar o projecto. Digamos que falta motivação...$
Há por ai quem atribua um uso apreciável a este tipo de instituições, de cariz essencialmente económico mas, de forte visibilidade cultural. Bem podíamos apreender alguma coisa com os exemplos que por ai andam de ingleses e franceses.
Mudam-se os tempos, mudam-se as terminologias e a acção permanece inexistente.
Mas para combater esta inquietação diplomática eis que surge um grupo de trabalho composto por Angola, Moçambique e Portugal, com vista à criação da Assembleia Interparlamentar da Comunidade de Países de Língua Portuguesa. Qualquer coisa a que aplicam a terminologia popular de Parlamento da Lusofonia.
Pois, não se trata senão de mais uma tentativa de reanimar um corpo que há muito se tornou cadáver. Na verdade nunca passou de um nado morto. Enquanto a vontade politica não existir (porque faltam os projectos económicos), desiludam-se todos os que julgam que parte do mito identitário do Estado Novo pode reaparecer mas, com uma nova roupagem… vários estados independentes, a mesma língua e novas afinidades culturais (não esquecendo as de sempre).
A necessidade de uma organização com os pressupostos da CPLP é incontestável mas, ninguém consegue dar um passo com o mínimo de consistência para afirmar o projecto. Digamos que falta motivação...$
Há por ai quem atribua um uso apreciável a este tipo de instituições, de cariz essencialmente económico mas, de forte visibilidade cultural. Bem podíamos apreender alguma coisa com os exemplos que por ai andam de ingleses e franceses.
Mudam-se os tempos, mudam-se as terminologias e a acção permanece inexistente.
3 comentários:
Eu gosto de comunidades!
é divertido arranjar comunidades e associações com objectivos profundos e relevantes para a continuação de vida no mundo.
o povo junta-se, organiza umas reuniões, e depois umas jantaradas, e são todos muito amigos, e depois dá tudo para o torto.
devemos ser os campeões das boas ideias falhadas.
Eu também gosto de comunidades mas, para que uma comunidade exista de forma efectiva não basta ter um nome pomposo e organizar umas conferências bem mediáticas todos os anos.
A CPLP faz todo o sentido por razões históricas, relacionadas com o conhecimento que dispomos dos espaços e a proximidade cultural que deriva dessa partilha secular.
Podia ser benéfica do ponto de vista económico porque os países africanos continuam a ser mercados apetecíveis e Portugal é de facto uma porta para a Europa. O caso do Brasil é bastante diferentes, pois, as relações internacionais que desenvolvem neste momento já se encontram num outro estádio.
A grande vantagem de que dispomos é o conhecimento destes espaços e terá de ser a partir desse conhecimento que teremos de fazer a aproximação. Ninguém mais o poderá fazer nesses moldes e isso é uma vantagem definitiva, desde que correctamente aproveitada.
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