Livro Vermelho

Este trabalho, da responsabilidade do Instituto da Conservação da Natureza (ICN), «avaliou, desde 2001, o estatuto de conservação de anfíbios e dos peixes de água doce e migradores do continente e dos répteis, aves e mamíferos do país inteiro.»
As conclusões que vêm hoje a publico, são preocupantes e deverão continuar a ser nos próximos tempos, apresentam os resultados da negligência com que tratamos os recursos hídricos, de que dispomos, e, consequentemente a fauna que neles habita, permite-nos levantar sérias reservas em relação à politica de parques naturais que tem vindo a ser implementada pelos sucessivos governos.
Seguramente que os parques não existem apenas para defesa das espécies florestais, bem como, o planeamento ambiental, aquele que vai existindo, não é, ou não deveria ser, única e exclusivamente um meio de garantir o bem-estar individual e colectivo da nossa espécie. Mas, tanto os governos como a sociedade em geral não parecem muito preocupados com o que excede a satisfação de necessidades, por vezes, demasiado básicas.
Conceitos como os de ordenamento ou planeamento continuam a não passar de meras formalidades, a que a lei obriga. Acreditemos que as novas mentalidades, que temos de formar e educar,de forma séria e nos tempos mais próximos , vão ser capazes de inverter o presente cenário.

Só a gripe das aves é que nos pode salvar desta epidemia de patos bravos.


A edição do Livro Vermelho será em Maio, fica a cargo da Assírio e Alvim, com o custo de 45 euros.

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