E o Intercidades?
São de facto boas notícias os novos serviços disponibilizados pela CP, para o Alfa Pendular, que permitirão aos passageiros esquecer, momentaneamente, que precisam de três horas para efectuar a ligação entre Lisboa e Porto.
A ideia também devia ser aplicada ao serviço intercidades, esse sim, verdadeiramente precisado de um conjunto de medidas que criem nos passageiros a ilusão de que “aquilo” é um pouco menos mau.
Passo então a sugerir alguns dos serviços que tornariam o intercidades menos penoso.
Um psicólogo é prioritário. Ao fim de duas horas de viagem as alucinações apoderam-se das massas, que vagueiam pelas carruagens, cegas com o desespero. São muitos os relatos que confirmam a amnésia de uns quantos passageiros incapazes de reconhecer a própria família quando chegam ao destino. Já foram mesmo avistadas umas quantas pessoas que depois de terminada a viagem, entre Lisboa e Porto, correram nuas pela gare, descabeladas e aos gritos, evidenciando-se num dos casos um estado de loucura iminente: “o regional é meu… quero ir para o Pocinho e a seguir para Mirandela…”
A contratação de um ilusionista também não seria uma má decisão, e com a oferta que por ai vai, a CP teria qualidade a custos reduzidos.
O passageiro pedia uma ilusão e alheava-se da trágica viagem.
Num momento em que muitos são os flagelos que inquietam a nossa sociedade parece-me necessário não deixar cair no esquecimento os milhares de portugueses (grupo em que me incluo) que fazem viagens de longo curso a bordo da CP.
A ideia também devia ser aplicada ao serviço intercidades, esse sim, verdadeiramente precisado de um conjunto de medidas que criem nos passageiros a ilusão de que “aquilo” é um pouco menos mau.
Passo então a sugerir alguns dos serviços que tornariam o intercidades menos penoso.
Um psicólogo é prioritário. Ao fim de duas horas de viagem as alucinações apoderam-se das massas, que vagueiam pelas carruagens, cegas com o desespero. São muitos os relatos que confirmam a amnésia de uns quantos passageiros incapazes de reconhecer a própria família quando chegam ao destino. Já foram mesmo avistadas umas quantas pessoas que depois de terminada a viagem, entre Lisboa e Porto, correram nuas pela gare, descabeladas e aos gritos, evidenciando-se num dos casos um estado de loucura iminente: “o regional é meu… quero ir para o Pocinho e a seguir para Mirandela…”
A contratação de um ilusionista também não seria uma má decisão, e com a oferta que por ai vai, a CP teria qualidade a custos reduzidos.
O passageiro pedia uma ilusão e alheava-se da trágica viagem.
Num momento em que muitos são os flagelos que inquietam a nossa sociedade parece-me necessário não deixar cair no esquecimento os milhares de portugueses (grupo em que me incluo) que fazem viagens de longo curso a bordo da CP.
2 comentários:
e eu que uma vez, completamente ao engano, apanhei um comboio do Porto para Braga, daqueles param em TODAS as estações e apeadeiros...
foi traumático, nunca me passaram pela cabeça tantos pensamentos psicopatas.
só se evitou uma chacina na CP porque estava demasiado cansada, e porque a inscrição na ordem dos advogados exige que a pessoa não tenha registo criminal (deve ser uma tentativa desesperada de melhorar a imagem pública dos advogados)... mas já são demasiadas divagações...
Em vez de se decidirem pelos serviços complementares, deviam optar por melhorar o que existe..
Quem viaja no Intercidades, a não ser que vá em 1ª, tem grandes hipóteses de enlouquecer, é um facto - os companheiros de viagem são alucinantes.
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