Verdade...

Conhecemos uma, a nossa, fruto de análise e compreensão, alicerça-se, traduzindo uma ténue realidade.
Acreditamos?
Podemos estar no trilho da nossa verdade – histórica, pessoal – de interpretação individual ou colectiva, criamos a nossa ilusão, que apenas se extingue com a nossa existência, e com ela a visão da sua infinitude, no tempo e no espaço. Mas para sossego do espírito podemos acreditar que é apenas um produto do paradigma vigente.
O constatar de uma verdade – essa ilusão – é trespassada pela momentânea felicidade de quem cria, constrói uma teoria, usando o documento, o testemunho, a peça do puzzle que falta para fundamentar esse acrescento, de mais uma forma ao cenário, de mais uma cor à pintura.
E depois… cai, desaparece ou transforma-se. Erro de interpretação? Desconhecimento?
È resultado de uma evolução, às vezes, de compreensão indistinta. Sim. Essa evolução que resulta da indagação, por vezes procurada, de tempo inesperado, que representa a substituição de um aparente real.
E assim obtemos o reforço necessário para prosseguir a busca.

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