Tudo tem um princípio, por vezes a origem das coisas revela-se apenas no seu final e não no seu fim, mesmo que o dito fim seja a espaços aparentemente evidente. O contexto que me levou a criar e a sustentar este blog à muito se alterou, mas só agora reparo que para além da evolução que foi merecendo nunca dessa origem me havia desprendido. Tudo isso, isto, é agora passado, desligou-se num presente que lhe sintetizou uma ausência natural de futuro.
Um obrigado aos amigos com quem partilhei a autoria deste espaço e a todos aqueles que foram lendo e comentando o que por aqui escrevi ao longo de mais de dois anos de regular actividade, mas por mim esta cama de gato desenleou-se.
As coisas acontecem, sucedem e a gente aproveita ou não. Há um jogo de meninos que, em Portugal, se chama cama de gato (...) eu acho que na vida o que há, é um jogo perpétuo de crianças com a cama de gato, que a vida vem de vez em quando e apresenta-nos o problema, olhamos e vemos como havemos de tirar, depois metemos os dedos, fazemos assim e sai outra coisa. È que toda a nossa habilidade é tornar a ser crianças para ver como é que sai a cama de gato. Agostinho da Silva