A gerência lamenta mas não tem qualquer justificação para o post anterior. O melhor é acabar de ler “A ordem dos livros” do Chartier e o “Diário de um Louco” do Gógol na esperança que contribuam, é claro, para que tal facto não se repita (e já agora sempre dá aquele ar de pseudo-intelectual).
Será que sucede?
Vou é continuar o que estava a fazer porque já passei a década de 40 e por lá os factos repetem-se de uma forma compulsiva. Quer dizer, por lá não, porque isto não passa da uma representação do real, que por sinal também é uma representação. E assim sucessivamente…
Espero que a geografia me ajude a explicar o conjunto fenomenológico (peço desculpa por algum tipo de imprecisão conceptual, mas não me refiro a Merleau-Ponty, nem ele é geógrafo – este é mais um momento pseudo-conceptual) é que a história neste vasto conjunto de representações apenas me diz que tudo se repete invariavelmente.
As coisas acontecem, sucedem e a gente aproveita ou não. Há um jogo de meninos que, em Portugal, se chama cama de gato (...) eu acho que na vida o que há, é um jogo perpétuo de crianças com a cama de gato, que a vida vem de vez em quando e apresenta-nos o problema, olhamos e vemos como havemos de tirar, depois metemos os dedos, fazemos assim e sai outra coisa. È que toda a nossa habilidade é tornar a ser crianças para ver como é que sai a cama de gato. Agostinho da Silva
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