É tarde, nem sei o quanto. Por terras tropicais a chuva é rara e quando se revela assume-se copiosa não permitindo nem sono nem sonho.
No final de mais uma volta questiono-me… sentido ou vontade? Se tivesses de escolher por qual optavas? E sem hesitar elegi a vontade (as fracções de tempo onde a escolha se processa assente em certezas dubitáveis, fruto de um “empirismo aparente”, rapidamente se desmoronam em falácias indisfarçáveis).
Na fracção seguinte hesitei, apeteceu-me, soa-me melhor prazer.
As coisas acontecem, sucedem e a gente aproveita ou não. Há um jogo de meninos que, em Portugal, se chama cama de gato (...) eu acho que na vida o que há, é um jogo perpétuo de crianças com a cama de gato, que a vida vem de vez em quando e apresenta-nos o problema, olhamos e vemos como havemos de tirar, depois metemos os dedos, fazemos assim e sai outra coisa. È que toda a nossa habilidade é tornar a ser crianças para ver como é que sai a cama de gato. Agostinho da Silva
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