O impasse não contribui para um acréscimo de conhecimento.
Que beleza se cria, ou resiste, na ausência, na descontinuação,
da prática de conhecer?

Vou apanhar o próximo transporte para Lisboa. Talvez na margem do Tejo consiga ver melhor. O conhecimento também se vê.

Ficarei sentado, junto ao rio, no enfiamento de um mar profundo, com esta minha persistência em conhecer.

7 comentários:

  1. Tu vais para Lisboa, o Sileno parece que foi para a Lua e Wound não «posta», isto fica entregue a quem?

    ResponderEliminar
  2. Eu posto a partir de Lisboa, Roma, Djibouti, Moscovo...
    Quanto ao Sileno talvez ele gostasse de postar na Lua. Estou certo que gostava. E com esta diversidade de pontos de postagem talvez o Wound quisesse juntar-se à festa.
    O espaço não é limite para os editores desta janela.

    ResponderEliminar
  3. sem me preocupar com a referência geográfica do momento do(s) blogger(s), tenho cá a teoria que uma mudança de ares faz sempre bem.
    mudam-se os horizontes e até os horizontes antigos, quando a eles se regressa, ganham uma nova dimensão.
    e outra teoria é aquela que defende que o conhecimento se percepciona com qualquer dos sentidos à nossa disposição, umas vezes separados, outras vezes em conjunto, o mesmo facto pode dar origem a percepções diferentes.
    outra teoria é que vésperas de exames não são boas alturas para se estar a deixar comentários profundos nas caixas alheias...
    e, finalmente, também eu suspiro por um simples fim-de-semana prolongado a olhar o tejo (da capital). já esteve mais longe.

    ResponderEliminar
  4. Mudava de ares. Muda-se sempre para melhor. Não mudava era de sentidos. As teorias é que já vão cansando, acabam sempre, ou quase, em normalização pelo meio da quantificação/qualificação. Teorias só em tom jocoso.

    Pois...nem transporte nem Tejo. Continuo a pisar o mesmo chão.
    Talvez numa jangada, a sair, tão breve quanto possível, dali, da foz do Douro.

    Vou fazer a jangada.

    ResponderEliminar
  5. midas, alfa pendular, avião e assim, não te dizem nada?

    ResponderEliminar
  6. Pássaros mecânicos? Cavalos de metal? Claro que sim.
    Mas…
    A jangada, construção alegórica, simples, feita de engenho e dedicação, por uma ou várias pessoas, parece-me melhor meio de locomoção.

    Provavelmente chegar a Lisboa de jangada*, subir o Tejo e atracar no errante cais das colunas, seria uma interessante notícia para televisão generalista captar. Tratado como acto de excentricidade ou indício de loucura.
    Fico-me pelo simbólico.

    * Não disponho do conhecimento para navegar em «substância líquida que parece incolor a olho nu em pequenas quantidades, inodora e insípida, essencial a todas as formas de vida, composta por hidrogénio e oxigénio». Mas aprendo.

    ResponderEliminar
  7. a propósito de teorias:

    Teoria, meu caro,

    é como cigarro.

    Antes ou depois,

    nunca durante

    senão você se queima.

    (http://ruizink.com/)

    num espaço de caixa de comentário de blog, não sei bem distinguir antes/durante/depois, mas sei não cansar o próximo, se sinto que o próximo não se diverte com o que escrevo, portanto, podes descansar que a coisa corrige-se ;)

    e, apesar de a jangada ser um conceito engraçado, construções alegóricas e tal levarme-iam a discorrer em tons que seriam considerados teóricos pelo que, tentenado seguir o meu compromisso, eu optaria pelo comboio (o fascínio pelo meio de transporte que não tenho aqui à mão).

    ResponderEliminar